No dia 20 de outubro, a Plataforma Global pelo Direito à Cidade organizou a discussão « Como implementar o Direito à Cidade? » no evento Next City’s World Stage, com a participação da platéia e coordenada por Rodrigo Faria (Instituto Pólis).
« O espaço no World Stage nos deu oportunidade para mostrar as possibilidades concretas de implementação do Direito à Cidade, discutindo-as a partir de uma diversa e rica gama de experiências. Foi importante ouvir a perspectiva do público, que trouxe à mesa algumas questões cruciais e muito atuais que dialogam diretamente com a cidade como um bem comum, como a discriminação, os espaços públicos e a diversidade cultural, os vínculos entre desenvolvimento urbano e segurança alimentar, entre outros « , disse Rodrigo Faria, do Instituto Pólis.
Rodrigo Faria (Instituto Pólis, Brasil)
O primeiro episódio da campanha #SupportRight2City abriu o debate no World Stage - Confira o vídeo
"Estamos felizes que o Direito à Cidade esteja na Nova Agenda Urbana, mas não da maneira que gostaríamos. A Cidade como um bem comum foi tirada do texto na NUA. Isso porque o Direito à Cidade vai além das concepções convencionais de direitos humanos - não é um direito individual, mas sim um direito coletivo". Alison Brown (WIEGO)
"O conceito de "Cidades Inteligentes" foi apropriado pela elite que transformou a ideia em uma proposta de exclusão. Devemos investigar o verdadeiro significado de "Cidades Bonitas", "Cidades Inteligentes" e "Cidades Competitivas". Sandeep Chachra (ActionAid, Índia)
"Nós vemos os catadores como super-heróis urbanos, fornecendo, por exemplo, mais de 50% da matéria-prima utilizada pela indústria de reciclagem, apoiando os três problemas de cada vez: desigualdade, pobreza e problema ambiental". Luis Miguel Artieda (AVINA, Peru)
A PLATAFORMA GLOBAL PARA O DIREITO À CIDADE
A Plataforma Global pelo Direito à Cidade (GPR2C) surgiu a partir da iniciativa de várias organizações que trabalham em todo o mundo para mobilizar governos nacionais e locais, e organizações internacionais e regionais, para um novo paradigma de desenvolvimento visando cidades mais inclusivas e democráticas. O GPR2C defende o reconhecimento e a adoção do Direito à Cidade na implementação de políticas públicas; Participou, por meio de seus membros, em diferentes fóruns e eventos relacionados ao processo Habitat III para promover o Direito à Cidade e defender sua adoção como pilar da Nova Agenda Urbana.